CONCURSOS

 


CONCURSO "INÊS DE CASTRO!"









CONCURSO "FAÇA LÁ UM POEMA!"

2º CICLO 
 BOA ALIMENTAÇÃO
Uma boa alimentação
Nós devemos ter.
Com cuidado e atenção,
 Não nos podemos esquecer.

Olhar para a roda
 Com os sete grupos alimentares,
Agora está na moda
E tem conselhos elementares.

 É preciso variar
Sem nenhum grupo esquecer,
O pequeno-almoço tomar
E, pelo menos, cinco refeições fazer.

Na refeição principal
Nunca te esqueças da sopa.
Ela é fundamental.
Cuida do intestino da “tropa”.

Não podem faltar os legumes
Ou a salada no teu prato.
Tudo dentro dos conformes
 Não é apenas um boato!

 Ela tem muita fibra
 Faz bem ao intestino.
Terminar comendo fruta
Isso sim, é ter tino.

É fácil comer bem.
Por isso todos devemos
Obedecer à regra, convém.
“Nós somos o que comemos”

 Beatriz Boucinha - 6ºA 

3º CICLO 
PALAVRAS

 Palavras… sequências de letras ou sons.

São como pássaros livres,
Bonitos por natureza.
Quando se juntam,
A sua beleza torna-se ainda maior,
E o seu significado ainda mais forte.

E quantas mais se juntarem,
mais deslumbrantes ficam,
Formando por elas mesmas,
Uma miscelânea de cor e alegria,
De significado e emoção,
De beleza e tristeza.

Como se cada palavra lutasse pelo seu espaço,
Num amontoado de emoções,
Todas encaixadas perfeitamente umas nas outras,
Exprimindo sentimentos, por vezes, contraditórios
e transportando-nos para universos íntimos e significativos.

E é assim que surge o poema!
Afinal um poema não é mais que um conjunto de palavras…
Carregadas de emoções!

Alexandre Neto. 8ºB 


1º PRÉMIO



 ALEXANDRA E MAIA
Era uma vez uma menina chamada Alexandra. Alexandra tinha uma cadela chamada Lany.

 Um dia, Alexandra estava a brincar com Lany, quando esta fugiu para a florestadas aves noturnas.

- Lany! Lany! Onde estás tu? – Gritava Alexandra.

Lany tinha fugido para o centro da floresta, o bosque encantado das fadas.

- Ah! O que é isto? - Perguntou Alexandra.

Havia por todo o lado erva e musgo, muito musgo, também havia luzes acesas em janelas de árvores que pareciam ser casas, bem, não casas, árvores habitadas.

Alexandra pegou em Lany e fugiu para casa. Quando chegou, contou tudo aos pais, mas eles não acreditaram.

No dia seguinte, de manhã, Alexandra voltou, quando...

- Ah! São fadas verdadeiras, isto parece um sonho!- Exclamou Alexandra.

- Olá, eu sou a Maia. Queres vir conhecer a minha casa? – Perguntou uma fada que por ali passava.

- Olá, eu sou a Alexandra, mas podes tratar-me por Alex. Sim, gostaria muito de ver a tua casa. – Disse Alexandra muito surpreendida.

Quando chegou viu uma casa linda, as paredes eram brancas e rosa e havia flores por todo o lado, os cortinados eram verde alface e a mesa era azul-bebé com cadeiras amarelas. A casa era pequena mas confortável e alegre.

  - É muito bonita a tua casa. – Comentou Alex.

- Obrigada! Fui eu própria que a decorei. – Informou Maia.

- Eu gostava de ser uma fada. – Afirmou Alexandra.

- Isso é muito fácil, só tens de ir à rainha das fadas e provar que tens espírito de fada. – Ensinou Maia.

- Pois é isso mesmo que eu farei. – Concluiu Alex com um entusiasmo muito grande.

E assim o fez, atravessou o bosque, foi ter com a rainha das fadas e disse-lhe:

- Ó grande rainha das fadas, eu quero ser uma de vós.

E a rainha disse-lhe que, se conseguisse fazer o bosque fiar mais alegre, ela lhe dava o poder.

Alexandra voltou para casa e apanhou todas as decorações bonitas que pôde e voltou para o bosque; daí a umas horas, o bosque estava encantador e cheio de luz e cores magníficas. Era lindo!

A rainha das fadas apareceu de repente e deu-lhe o poder.

Depois disso, Alexandra acordou na cama e percebeu que tudo não passara de um sonho.

Levantou-se da cama e contou tudo aos pais e, a partir daí, passou a ter sonhos destes todos os dias.

Mariana Pereira- 5ºA




2º PRÉMIO
O Mistério do Bosque
Era uma vez uma menina chamada Sílvia que tinha um cão que se chamava Max. A Sílvia e o Max eram muito amigos, desde pequenos, pois para a Sílvia o Max era como se fosse o seu melhor amigo, porque na escola ela não tinha amigos nenhuns: era muito tímida e tinha muita vergonha de estar com a turma.
A Sílvia vivia ao lado de um bosque onde quase ninguém ia, pois diziam que no passado as pessoas que lá foram nunca voltaram e a Sílvia queria saber o porquê. Então um dia à noite, enquanto o pai e a mãe dormiam, ela saiu às escondidas com o Max para irem ao bosque.  A Sílvia caminhou muito até chegar a uma árvore que tinha sido cortada ao meio, onde foi construída uma casa que tinha a luz acesa e perguntou-se:
- Quem é que estará ali, se ninguém vem aqui?
Depois de ter feito esta pergunta, bateu à janela de onde saiu um esquilo falador que lhe disse:
- Quem és tu e o que fazes aqui? És a filha do caçador?
- Sou a Sílvia e não sou filha do caçador, só vim ver porque é que todas as pessoas que vieram aqui, nunca voltaram!
Dito isto, o esquilo disse-lhe:
-Vem comigo e saberás o porquê.
Então, lá foi a Sílvia com o Max, até que chegaram ao outro lado do bosque, onde encontraram outras casas, e o esquilo explicou-lhes que havia ali um feiticeiro que transformava todas as pessoas em animais. A Sílvia ficou assustada, mas teve coragem e foi falar com o feiticeiro. Chegando a Sílvia ao covil do feiticeiro, ela foi apanhada e amarrada. O feiticeiro aproximou-se e disse à Sílvia:
-Quem és tu e o que queres?
A Sílvia respondeu-lhe:
-Sou a Sílvia e vim falar consigo.
O feiticeiro aceitou falar com ela, e eles conversaram por muito tempo. No fim da conversa, o feiticeiro desfez o feitiço e pediu desculpa a todas as pessoas por tê-las transformado em animais.
Então, assim, as pessoas, a Sílvia e o Max voltaram para casa e o pai da Sílvia ficou tão emocionado que até chorou, algo que ele nunca tinha feito na vida. E foi assim desvendado o mistério do bosque.
                                               
                                                                                                Helena Duarte, 6ºE
                
                               3º PRÉMIO                                  
Olívia e a floresta mágica
   Há muitos anos  existia uma menina chamada Olívia; era aventureira, sonhadora, simpática e simples. Vivia numa casa pequena no campo; lá perto passava um rio perigoso com ondas compridas e rochas grandes.
   Uma vez Olívia e Zuna a sua cadela andavam a passear com os pais de Olívia.
    A tarde estava linda; o sol brilhava, os pássaros cantavam e as flores mexiam-se como se estivessem a dançar. Olívia olhou em seu redor e sorriu. As pais dela ficaram felizes e combinaram acampar numa floresta perto da sua casa.
   Quando já estava a escurecer, Olívia estava sozinha e exclamou para Zuna :
   -Zuna, vamos visitar lá longe, dizem que existem grandes gigantes. Zuna, entusiasmada, foi com Olívia mas, passado algum tempo, avistaram o rio perigoso e a menina começou a andar em cima das rochas que o rio tinha, mas lá havia uma rocha pequena e fraca, e Olívia pousou o seu pé. «Puff»… caíu na água e desmaiou.
   Sentiu-se tonta e acordou num sítio escuro, mas, como sempre, ela era inteligente e caminhou até encontrar uma luz. Viu lá longe uma pequena luz, mas parecia que se estava movendo e Olívia seguiu-a. Até que foi dar a uma floresta mágica com árvores que tinham janelas bem pequenas e ficou maravilhada com aquela pequena mas linda floresta.
   E ela pensou para si  própria:
   -Isto não são gigantes; pelo contrário, são fadas.
   Naquela noite fizeram uma pequena festa todas juntas. A Zuna, que farejou sem parar para encontrar Olivia, as fadas e a pequena Olívia. Voaram, dançaram e cantaram. Tinha sido tudo divertido e ela ouviu:
   -Acorda, acorda, estás num hospital, filha. Caíste no rio -disse a mãe, feliz.
   Mas Olívia sabia que tudo tinha acontecido, e ficou feliz ao ver três fadas na janela com um postal que dizia:
   -Obrigada, Olívia, foi tudo divertido! É o nosso segredo, volta quando puderes.
   E assim, Olívia e Zuna ficaram felizes.
 
 Matilde Tapadinhas 5ºA 




Atchim, a Gripe Acontece Assim
 



Os alunos da disciplina de Literatura Portuguesa do curso de Línguas e Humanidades – 10º e 11º anos – da Espamol participaram, no mês de fevereiro, no concurso “Atchim, a Gripe Acontece Assim”, promovido pelo Centro Ciência Viva de Lagos e destinado às escolas do Algarve. O concurso consistia em redigir uma micronarrativa subordinada ao tema “Gripe”. O aluno André Lamy, do 11º H, obteve o 2º lugar e recebeu como prémio um tablet 7’, tendo a aluna Catarina Cândido do 10º H sido contemplada com o 3º lugar, ganhando um leitor de MP4. 
Parabéns a estes alunos!

Micronarrativas:

2º classificado – André Lamy, 11º H
Manuel e o seu amigo Joaquim estavam numa taberna a beber uns copinhos de vinho depois do trabalho. Joaquim estava a ler o jornal e, como era muito brincalhão e tinha conhecimento de que o amigo não sabia ler, decidiu pregar uma partida a Manuel.
- Diz aqui no jornal que um homem apanhou a gripe e agora não consegue trabalhar! – disse Joaquim, fingindo-se incrédulo.
- A sério? – perguntou Manuel.
- Diz aqui que o tal homem é um pastor e, como apanhou a gripe e sempre que espirra recua dois metros, não consegue aproximar-se das suas ovelhas.
Manuel ficou muito impressionado com a história e também foi comprar o jornal quando saiu da taberna.
Chegou a casa e foi mostrar o jornal a Maria Teresa, que, ao contrário de Manuel, sabia ler. Contou que Joaquim lhe relatara a história do pastor do jornal e pediu para a sua mulher lha ler. Maria Teresa leu o jornal de ponta a ponta, mas não encontrou a tal história do pastor.
Manuel ficou confuso, mas logo se apercebeu que tinha caído na partida de Joaquim. O que dá uma pessoa não saber ler, pensou Manuel.
E tudo isto por causa de uma gripe.


3º classificado – Catarina Cândido
Há alguns anos atrás, andava eu na secundária, lembro-me de uma rapariga diferente. O seu nome era tão inesquecível como ela: Agripina. E o mais impressionante é que ela não se aproximava de ninguém, assim como eu. Via-a poucas vezes, mas quando a via, parecia que ficava petrificada. Ao princípio, pensava que ela não se aproximava apenas de mim por eu ser hipocondríaca, e ninguém se aproximara de mim durante muito tempo, nem eu queria. Mas a ela, eu queria tê-la o mais perto possível. Os meus olhos seguiam os seus passos, todos os seus movimentos.
Até que um dia ela reparou em mim e por instantes os nossos olhos tocaram-se e não se queriam afastar nunca mais. No dia seguinte, depois deste episódio, algo de muito estranho aconteceu... Fiquei com gripe, apesar de tomar todos os medicamentos para todo o tipo de doenças.
Mesmo doente, fui à escola e ela não estava lá. Nem apareceu nos dias seguintes e mais tarde soube que ela fora transferida. Juntei tudo, pesquisei na net e “bingo!”. Eu sabia! Ela era a gripe, vinda de Andrómeda. Quando se apaixona, transmite gripe às pessoas através do olhar direto com a pupila, independentemente do género.







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